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O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 27% no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam que 2.090,38 km² de floresta foram destruídos entre janeiro e junho deste ano, contra 1.645 km² no mesmo intervalo de 2024.

Os estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas lideram o ranking da devastação, respondendo juntos por mais de 400 km² de área desmatada. O Mato Grosso se destacou negativamente, sendo responsável por quase metade desse total, com 206 km².

Segundo o levantamento, cerca de 39% do desmatamento — 795 km² — ocorreram em terras privadas, o que aponta para o papel de grandes proprietários rurais no avanço da destruição florestal.

O crescimento nos alertas de desmatamento acende um sinal de alerta para os órgãos ambientais e para o governo federal, que têm adotado medidas para conter a degradação, como reforço na fiscalização e ampliação de áreas de proteção.

Apesar das políticas públicas e promessas internacionais de combate ao desmatamento, os novos dados indicam que os desafios para preservar a floresta amazônica permanecem intensos — especialmente em um ano em que o Brasil busca reafirmar seu compromisso climático no cenário global.

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