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A defesa de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protocolou um pedido para que Moraes seja declarado impedido de atuar no inquérito que investiga o vazamento de mensagens entre Tagliaferro e o juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira. O pedido foi encaminhado ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Tagliaferro, que foi chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) durante a gestão de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prestou depoimento à Polícia Federal na semana passada sobre o vazamento das mensagens. Moraes é o relator do inquérito que apura o caso, envolvendo também a Polícia Civil de São Paulo e a deputada federal Carla Zambelli, que está associada a outro caso envolvendo hackers.

A defesa de Tagliaferro argumenta que o inquérito está diretamente relacionado com a integridade de Moraes e que a continuidade dele como relator é “absolutamente inadequada”. Segundo o advogado Eduardo Kuntz, o pedido se justifica pela decisão de Moraes de reclassificar o inquérito, o que, na visão da defesa, constitui uma “chicana processual” para evitar sua exclusão da relatoria.

“O presente pedido se faz necessário tendo em vista que já foi proferida abusiva ordem de busca e apreensão e, sem freio, em nada impede que medidas de constrição cautelar irreversíveis sejam decretadas”, afirma Kuntz. A defesa também solicita o arquivamento da investigação ou, pelo menos, o impedimento de Moraes com a anulação dos atos que ele tenha tomado no caso até o momento.

O STF ainda não se manifestou sobre o pedido.

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