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CompartilheCompartilhe 0 De uma ponta a outra da Bahia, os investimentos em energias renováveis têm ido além de um forte incentivo à transição energética e produção de energia limpa. As 441 usinas eólicas e solares já geraram 167 mil postos de trabalho e tem transformado a vida de milhares de baianos que puderam retornar aos seus lares, no interior do Estado, com um emprego formal e renda digna. E mais do que isso, viram de perto o crescimento dos seus municípios com ações voltadas para a educação, saúde, desenvolvimento rural e cultura. Estima-se que, até 2030, a geração de emprego dobre e chegue a 822 mil novas oportunidades com a construção de mais empreendimentos como estes. A equipe de reportagem da Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Secom) percorreu quase dois mil quilômetros em busca de histórias reais e desafiadoras. Oeste, Sudoeste e Chapada Diamantina foram as regiões escolhidas, locais que possuem alguns dos maiores parques de energia limpa do estado. A primeira parada foi em Bom Jesus da Lapa, distante 796 km da capital. A cidade, que atrai turistas de todo o mundo por sua forte tradição religiosa, é sede do maior parque solar do país: o Complexo Solar da Lapa, empreendimento da CGN Brazil Energy. Construído em 2016, a unidade abriga dois parques com 500 mil painéis solares instalados. O equipamento gerou mais de 1.200 empregos diretos e indiretos, sendo 44% de mão de obra local. Grande oportunidade para o técnico em manutenção Marcus Vinícius Amorim de Castro, 39, que viu no empreendimento a chance de voltar para a sua cidade. “Deixei Bom Jesus no ano 2000 e mudei para Salvador para estudar e trabalhar. Precisei retornar para a minha cidade porque não tive oportunidades lá. Iniciei um negócio próprio e precisei fechar porque fali. Já estava desesperado. Lembro que minha mãe me contou sobre a vaga em 2017. Como eu já tinha o curso, me candidatei. Na época, existia um boom de empresas de energia renovável no Brasil. Ali percebi que havia oportunidade para todos, sem distinção de raça, cor ou classe social”, contou. Além de ter sido o primeiro emprego com carteira assinada, a empresa também garantiu ticket refeição, plano de saúde, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e transporte. “Graças ao Governo do Estado, que abriu as portas para essas empresas, posso externar o quanto a minha vida mudou. Antes os recursos ficavam mais na capital e no Recôncavo, agora, estão espalhados por diversas cidades do interior. Temos agora um emprego de qualidade”, acrescentou o colaborador da CGN Brazil Energy. No sudoeste baiano, a história de Marcelo Rodrigues Gama, 38, técnico em manutenção e operação se assemelha à de Marcus. Há 25 anos morando em São Paulo, ele também conseguiu voltar para o seio familiar por conta de uma oportunidade de emprego oferecida pelo Complexo de Tanque Novo. “Trabalhei por 13 anos no Sudeste, numa companhia de transmissão de energia elétrica e soube da vaga pela plataforma digital de empregos LinkedIn. Voltei para Tanque Novo em dezembro de 2022 e estou realizado. Conquistei várias coisas a partir desse emprego: o meu terreno na roça e mais qualidade de vida para os meus dois filhos, que hoje têm liberdade para brincar. É o que costumo dizer: esse emprego me trouxe de volta para a minha terra”, contou. Durante a construção do Complexo Eólico de Tanque Novo, que também abrange o município de Caetité, foram gerados 1.100 empregos diretos e indiretos. O equipamento da empresa chinesa CGN Brazil Energy possui uma área de aproximadamente 30 Km de extensão. Energia que potencializa o comércio local A continuação de boas histórias, a partir do incentivo do governo baiano em energia renovável, também atingiu o comércio de Bom Jesus da Lapa. A tímida loja de parafusos cresceu e despontou no varejo local. O faturamento e o número de funcionários dobraram, dando oportunidade para quatro jovens de uma mesma família, foi o que garantiu o gerente Victor Yuri Oliveira Santos, de 29 anos. “Fornecemos lubrificantes, filtros, ferramentas e parafusos diretamente para o complexo e para as empresas terceirizadas. A oferta de produtos foi ampliada para atender à demanda e os serviços também. Com isso tivemos um aumento positivo de cerca de 60% no faturamento, que ano passado, em números, chegou a R$ 1,2 milhão. Um grande avanço para o nosso negócio”, explicou. Roniclécio Santiago Souza, 23, trabalha como balconista da loja desde 2019. Esse foi o seu primeiro emprego e onde adquiriu todo o conhecimento que tem hoje. “Aqui faço um pouco de tudo. Atendo aos clientes, arrumo a mercadoria, reponho o estoque, aprendi a prensar mangueira. A chegada da usina solar só melhorou a vida de todos aqui da região. Comprei uma moto e um carro também com esse emprego”, contou. O secretário da SDE, Ângelo Almeida, explicou que no período de construção, o impacto na cidade é ainda maior. Significa geração de mais emprego, comércio e serviço fortalecidos. A busca por mão de obra qualificada também cresce, daí o papel fundamental do Governo do Estado em desenvolver com habilidade e rapidez a capacitação dos jovens. “No início, os municípios com empreendimentos de energia renovável aumentam a arrecadação de Imposto sobre o Serviço (ISS). É um reforço muito grande no caixa. Após a construção temos o legado que fica. Os jovens que participaram da construção são treinados por essas empresas e também são implantados projetos sociais nos municípios”, afirmou. Ventos que sopram desenvolvimento social e econômico Na Chapada Diamantina, em Morro do Chapéu, os Complexos Eólicos Sul I e II da subsidiária brasileira Enel Green Power, também tem mudado a realidade da população. Além de geração de emprego, o empreendimento investiu em projetos socioambientais. “Firmamos uma parceria com a orquestra filarmônica, reformamos a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a ala de hortifruti do mercado municipal, e instalamos cisternas em algumas casas das comunidades locais. Assim, diminuímos o êxodo rural e mantemos o homem e a família no campo”, enumerou o gerente de planta do Complexo Eólico de Morro do Chapéu, Alan Miranda Simões. Com teto e barracas novas, a reforma do mercado municipal foi aprovada pelo lavrador, Lourivaldo Araújo Souza, de 62 anos. “Melhorou muito isso aqui. Antes era uma barraca de madeira e lona preta molhando a gente o dia todo. Agora a estrutura é toda de metal”, pontuou. O investimento em cultura também foi muito importante para crianças, jovens e adultos do município, que integram a Sociedade Filarmônica Minerva, fundada em 1906. Quando a Enel Green Power conheceu o projeto, em 2017, tinha apenas nove alunos. Com o apoio da empresa, a filarmônica conseguiu se manter e investir em novos instrumentos, fardamentos, e reforma da estrutura da sede. “Hoje estamos com 120 alunos, de oito a 69 anos, graças à Enel. A filarmônica abraça a todos. Tratamos de todos os temas aqui, como sexualidade, religião, drogas, depressão. É uma chama quente que motiva e traz o sentido de viver através da música”, destacou o maestro Alberto Caetano dos Santos. Aposentado e um dos mais antigos músicos da filarmônica, Orlando da Cruz, 65, não vê a sua vida fora do projeto. “Trabalho como mecânico, mas a Filarmônica é tudo para mim há 42 anos. Só de entrar no meio dessa meninada toda, parece que eu estou começando de novo. É bom demais”, contou. Satisfação igual a de um dos mais jovens músicos Arthur Xavier Suzart, de 11 anos, que toca trompete. “Quando eu via a filarmônica passando na rua, ficava com muita vontade de tocar. Meu sonho é ser músico”, disse o pequeno, prevendo o futuro. Fonte: SECOM
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