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Demanda por data centers cresce com a IA, mas impacto ambiental segue sob controle, diz Brasscom

O avanço acelerado da inteligência artificial tem impulsionado a construção e a expansão de data centers no Brasil e no mundo, o que reacende preocupações sobre o impacto ambiental dessas estruturas de alta demanda energética. No entanto, segundo dados divulgados pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), o cenário brasileiro apresenta sinais de equilíbrio.

Atualmente, os data centers representam 1,3% do consumo total de energia no Brasil, e mesmo com a expectativa de forte crescimento nos próximos anos, a projeção da entidade é que esse número não ultrapasse 3,5% até 2030. O dado é considerado positivo frente à relevância estratégica dos centros de dados na transformação digital e na adoção de tecnologias como IA, big data e computação em nuvem.

Além do consumo de energia, o uso de água para resfriamento das máquinas é outro ponto de atenção. A maioria dos data centers no país já opera com sistemas de refrigeração fechados, que consomem pouca água. Apenas 20% ainda utilizam processos baseados em evaporação, considerados mais intensivos no uso do recurso hídrico.

A Brasscom destaca que a adoção de práticas sustentáveis, como o uso de energia renovável e sistemas mais eficientes de resfriamento, tem sido um diferencial competitivo no setor. A expectativa é que os investimentos em inovação verde se intensifiquem à medida que a digitalização avança e a pressão por responsabilidade ambiental aumenta.

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