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CompartilheCompartilhe 0 Papo com o Chefe Vinícius Nunes contato@portal2dejulho.com.br Muitas pessoas não conhecem, porém o HTLV é uma doença muito perigosa e pode até matar. Apesar de não ter tão conhecida como o HIV e o HPV, o vírus HLTV atinge uma parcela considerável da população brasileira, principalmente a Bahia, que é o local com mais prevalência no país. Por essas questões, o Portal 2 de Julho resolveu fazer uma matéria sobre esta enfermidade e trouxe falas importantes de um dos principais nomes dentro do assunto. De acordo com as informações do site Hilab, o HTLV (vírus T-linfotrópico humano) é um vírus da mesma família do HIV, o da AIDS. O HTLV atua na área de defesa do organismo humano, mais especificamente na região dos linfócitos. No levantamento feito no ano de 2021, foi constatado que o Brasil é o país com o maior número de casos 2,5 milhões, sendo que a Bahia é o estado que tem mais ocorrências, com cerca de 150 mil notificações. Assim como o HIV, o HTLV é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) e a pessoa pode receber o contágio através de relação sexual. Além disso, existe a chance da transmissão do vírus ocorrer por transfusão de sangue ou compartilhamento de seringas (em caso de usuários de drogas). Agora o mais surpreendente, é que a forma mais comum da doença, no momento, é através da transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, seja durante o parto seja durante a amamentação. Muitas vezes o vírus do HTLV não se manifesta e a pessoa pode morrer sem saber que tem ele, porém ele pode aparecer de maneira bastante grave. O HTLV tem dois tipos, o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1, de acordo com informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) pode causar uma doença neurológica crônica cujo nome é paraparesia espástica tropical, e ela pode causar o comprometimento do movimento das pernas, pode causar problemas na bexiga e doenças cancerígenas como leucemia e linfomas. Já o tipo 2 não tem quaisquer relatos claros de doenças que podem ser fatais. Por ser uma doença pouco falada e não ter tanta popularidade, ativistas de conscientização sobre o HTLV fundaram a HTLVida no ano de 2010 e essa instituição realiza todo um acompanhamento para pessoas do Brasil inteiro. Essa instituição serve para ajudar pessoas que têm ou possuem suspeita. Ela faz todo um acolhimento e também realiza orientações para que o possível portador do vírus possa ter toda a estrutura necessária para ter a melhor assistência possível. O Portal 2 de Julho conseguiu uma entrevista importante com uma representante do HTLVida, Adijeane Oliveira, ex-presidente e atual coordenadora e secretária da associação. Dentre os assuntos debatidos, ela falou de questões referentes à Vaquinha que estão organizando para poder comprar uma sede para a HTLVida. O objetivo é que exista uma ampliação dos serviços realizados. Lembrando que Adijeane é portadora de HTLV, do tipo 1 e teve que ser aposentada por invalidez, por ter sido acometida pela paraparesia espástica tropical, resultante do HTLV. Por isso, ela acabou perdendo os movimentos das pernas. Ou seja, ela mais do que ninguém sabe os perigos da doença. Confira a entrevista na íntegra: Vinícius Nunes: Fale um pouco dessa vaquinha que a HTLVida está organizando. Adijeane Oliveira: Essa vaquinha está sendo organizada com o objetivo de comprar uma sede para HTLVida. Ela é uma associação muito necessária tanto aqui para a Bahia, pois é o estado com o maior número de casos, como para o Brasil também. Atualmente a HTLVida é a única associação especializada em HTLV no Brasil. Nessa sede, nós teremos diversos serviços como fisioterapia, massoterapia, psicologia, nutrição. A intenção é expandir todos esses serviços para que as pessoas que tenham HTLV sejam atendidas. Vinícius Nunes: Como você acha que sua formação em psicologia ajuda neste trabalho na HTLVida? Adijeane Oliveira: Muito importante! O HTLV não é fácil! As pesquisas dizem que 40% das pessoas portadoras do HTLV podem desenvolver uma depressão. A gente tem que ajudar nessa parte emocional das pessoas. Esse serviço existe desde a abertura da HTLVida e é muito requisitado. Muitas pessoas precisam desse acompanhamento psicológico. Vinícius Nunes: Qual a sua recomendação para as pessoas que possam ter a dúvida se tem o HTLV ou não? Já que no seu caso você descobriu a doença com 14 e começou a ter sintomas com 23. Adijeane Oliveira: Façam o teste! Mesmo que não apresentem sintomas! Vocês podem fazer isso em qualquer ponto de testagem, podem acessar o nosso site www.htlvida.com.br e vai ter lá as informações dos locais que realizam as testagens de maneira gratuita! Essas informações são muito importantes porque no aspecto privado, existem exames que custam até R$700 e nós temos esses serviços pelo Sistema Único de Saúde, aqui na nossa Bahia! Vinícius Nunes: Em caso de descoberta do diagnóstico, qual a sua recomendação? Adijeane Oliveira: É muito difícil, mas é possível viver sim! Existe vida além do diagnóstico! Dá pra você fazer muita coisa sim! O sonho é gratuito e você pode sonhar bem alto e esses sonhos podem ser realizados! Lutem que vocês vão poder viver sim com o HTLV! (Foto: Divulgação Câmara dos Vereadores de Salvador)
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