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Com investimento de R$ 650 milhões em infraestrutura, foi inaugurado, nesta sexta-feira (18), na Base Aérea de Salvador, o Parque Industrial e Tecnológico Aeroespacial da Bahia. O equipamento é o segundo dessa natureza no Brasil, junto com o de São José dos Campos, em São Paulo. Resultado de parceria entre o Governo da Bahia, o Ministério da Defesa, a Força Aérea Brasileira e o SENAI CIMATEC, o complexo já inicia suas atividades com duas empresas instaladas, outras quatro em fase de implantação e a primeira turma do curso técnico de Manutenção em Aeronaves, voltado para formação de profissionais especializados.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, que representou o governador Jerônimo Rodrigues durante a solenidade, destacou a celeridade do projeto: “Esta é a prova de que o setor público responde com agilidade quando o objetivo é gerar ciência, tecnologia e inovação para a juventude baiana. Estamos inaugurando um novo ciclo econômico, pautado pela aeronáutica e pela economia do conhecimento.”
De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, “a Bahia foi escolhida para sediar o parque porque a Base Aérea de Salvador oferece área ampla com pista pronta para pousos e decolagens, ideal para atrair empresas do setor. Com essa facilidade logística, o parque está destinado a ser um dos maiores do Brasil e da América Latina”, disse.
Para André Oliveira, superintendente de novos negócios do SENAI CIMATEC, o parque nasce com forte vocação em pesquisa e desenvolvimento: “Além do técnico, iniciamos pós-graduação em Engenharia Aeronáutica, vamos lançar Engenharia de Sistemas e já trazemos seis empresas em áreas como drones e eVTOL. A meta é criar uma nova cadeia industrial e um centro de inovação de ponta.”
O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, pontuou que a iniciativa tem um grande impacto social: “o curso de mecânico de aeronaves oferece vagas gratuitas para jovens de baixa renda. É formação de alta especialização, com salário médio acima de outras profissões, e posiciona Salvador para exportar talentos”, declarou o secretário. Um exemplo é o estudante Fábio Pinto, de 41 anos, que migra da manutenção automotiva para a área aeronáutica e sintetiza a expectativa dos futuros profissionais: “minha meta é, em dois anos, estar trabalhando com aviões; este curso antecipa o sonho sem precisar buscar formação fora da Bahia”, disse.
Fonte: SECOM

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