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Um consórcio internacional de cientistas anunciou a descoberta do neutrino mais energético já registrado. A partícula, detectada em fevereiro de 2023, atingiu impressionantes 220 petaelétronvolts, um valor cerca de 30 vezes maior que o de qualquer outro neutrino conhecido. A detecção foi realizada pelo telescópio submarino KM3NeT, instalado a mais de 3 mil metros de profundidade no Mar Mediterrâneo, em uma região onde a detecção de partículas subatômicas se torna particularmente desafiadora.

Os neutrinos são conhecidos por sua capacidade de atravessar a matéria sem interagir com ela, o que torna sua observação uma tarefa extremamente difícil para os cientistas. No caso do neutrino recém-descoberto, o caminho quase horizontal percorrido pela partícula indica uma origem distante, possivelmente relacionada a um buraco negro ativo ou outro evento cósmico de grande escala, como uma explosão estelar ou uma colisão de partículas em um ambiente extremamente energético.

Essa descoberta não só oferece novas pistas sobre a física das partículas, mas também pode fornecer informações valiosas sobre os fenômenos mais extremos do universo.

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