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Os casos de hepatite A registraram um aumento de 54,5% no Brasil em 2024 em comparação ao ano anterior, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde. A incidência da doença subiu de 1,1 para 1,7 casos a cada 100 mil habitantes no período, indicando uma mudança significativa no perfil de contaminação.

Segundo o órgão federal, o crescimento está associado principalmente ao aumento das relações sexuais desprotegidas, que têm sido apontadas como a principal via de transmissão na atual conjuntura epidemiológica. A maioria dos novos casos foi observada em adultos na faixa etária de 20 a 39 anos, com 69,2% dos infectados sendo homens.

Por outro lado, a incidência da hepatite A entre crianças apresentou uma queda superior a 90%, refletindo avanços nas medidas de prevenção para essa faixa etária, como vacinação e saneamento básico.

O Ministério da Saúde reforça a importância do uso correto de preservativos e das práticas de higiene para conter a disseminação da hepatite A, alertando para o cuidado especial com populações mais vulneráveis e orientando sobre a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações.

A mudança no perfil da doença exige maior atenção das políticas públicas de saúde, com foco na conscientização, prevenção e vigilância epidemiológica.

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