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A eleição presidencial realizada no último domingo na Venezuela foi alvo de uma severa crítica do Carter Center, uma das mais respeitáveis entidades de observação eleitoral internacional. Em um comunicado divulgado na madrugada desta terça-feira, o Carter Center afirmou que o pleito “não foi democrático” e carece de transparência, o que compromete a validade do resultado, que assegurou um novo mandato ao presidente Nicolás Maduro.

De acordo com a análise da entidade, que atuou a convite do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o processo eleitoral “não atendeu aos padrões de integridade” em nenhuma de suas etapas. A falta de transparência, evidenciada pela ausência de divulgação das atas de votação, foi destacada como uma “séria violação dos princípios eleitorais”.

A falta de publicação das atas é um ponto crucial, já que a oposição, liderada por Edmundo González Urrutia, argumenta que esses documentos poderiam comprovar uma vitória opositora. O Carter Center, que havia solicitado sem sucesso a divulgação das atas, viu a situação como insustentável e decidiu cancelar a publicação de um relatório preliminar sobre o pleito.

Além disso, a entidade anunciou a retirada de sua equipe da Venezuela “por questões de segurança”, indicando um ambiente adverso para a continuidade do monitoramento. O cenário político venezuelano continua a ser marcado por controvérsias e descontentamento, à medida que o país se depara com desafios persistentes relacionados à transparência e legitimidade de seus processos eleitorais.

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