Toni Garrido altera letra de “Girassol” e gera debate sobre machismo e representatividade feminina 2 dias ago
“Baía Profunda” estreia em Salvador com intercâmbio cultural entre Brasil, África e Europa 2 dias ago
Festival de Lençóis reúne 15 mil na abertura e segue com Maria Gadú, Jorge Vercillo e Liniker neste fim de semana 6 dias ago
Após suspeita de intoxicação por bebida adulterada, Hungria se pronuncia: “Coração é só gratidão” 6 dias ago
Carol Castro critica escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio: “Hipocrisia absurda” 23 de setembro de 2025
Carlos Bolsonaro critica operação policial durante traslado de Bolsonaro para hospital em Brasília 14 de setembro de 2025
CompartilheCompartilhe 0 Principal alvo da Operação Khalifa, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Edson Carlos do Nascimento, o Kaká, é apontado como líder da rede de agiotagem, ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que movimentou R$ 20 milhões só no ano passado. O MPSP afirma que Kaká é um “membro relevante” do PCC na região do Alto Tietê e está envolvido em outras investigações sobre jogo de azar e posse ilegal de arma de fogo. Mesmo “sem qualquer vínculo empregatício”, o investigado tinha “altíssimo padrão de vida”, é detentor de “bens luxosos” e costumava fazer viagens a Dubai (veja imagens abaixo), segundo a promotoria. No Instagram, Kaká chegou a postar fotos em restaurante na Torre Eiffel, em Paris, e em frente ao hotel Khalifa, ícone dos Emirados Árabes, que dá nome à operação. A sua lista de bens, levantada na investigação, inclui um imóvel em condomínio de ricaços em Arujá, onde há casas anunciadas por até R$ 7 milhões. O investigado também tinha o hábito de publicar fotos conduzindo motos ou carros de luxo. Entres os seus veículos, estão dois Toyota Corolla e uma Mercedes-Benz C300 S, que não sai por menos de R$ 376 mil. Agiotagem Segundo a investigação, os agiotas do PCC cobravam juros abusivos, de 10% a 300% ao mês, de quem decidia pegar dinheiro emprestado. Em caso de inadimplência, era imposta multa de R$ 1 mil por dia. Ao todo, a Operação Khalifa, deflagrada na terça-feira (7/5), cumpriu 9 de 11 mandados de prisão na capital paulista e na região do Alto Tietê. No “núcleo de agiotagem”, o braço direito de Kaká era Daniel Carvalho Vasconcelos Santana. Segundo o MPSP, ele era responsável por administrar os empréstimos e fazer a contabilidade dos valores arrecadados pelo bando. Caberia ao acusado passar as “diretrizes” para os “funcionários” do bando, que faziam o contato direto com os “clientes” – ou seja, arrecadar os pagamentos e cobrar as dívidas com ameaças e até sequestro de bens. Segundo a promotoria, esse trabalho era exercido por Fernando de Souza Santos, o Gordo, Ricardo dos Santos Barbosa, o Chocolate, e Rodrigo de Carvalho Covelo. Ligação com PCC Outro alvo da investigação é o advogado Marco Antônio Pereira de Souza Bendo, o Paçoca, que é acusado de ser membro do PCC. De acordo com a promotoria, a casa teria sediado um suposto Tribunal do Crime em setembro de 2023. O caso foi flagrado em um grampo do MPSP. “Nós está numas ideias aqui com o vagabundo. É o seguinte: ele vai morrer [sic]”, diz uma das mensagens, atribuída a Kaká na investigação. Também são apontados como integrantes da facção Jonathan Lemos da Cruz, o Jhow, Eduardo Nunes da Silva, o Eduardinho, e Sedemir Pelicari Fagundes, o Alemão, que foi preso enquanto levava ajuda para vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. Completam o “núcleo do PCC” os alvos Luiz Carlos Rodrigues Garcia e Márcio Pereira dos Santos. Sequestro de bens Consta na investigação um caso, registrado em março de 2023, em que dois dos investigados invadiram o apartamento de um homem que havia recolhido empréstimo de R$ 24 mil e ainda devia R$ 10 mil. “Estou armado com uma 380 e já tenho passagem”, um deles teria ameaçado. Segundo a promotoria, a dupla saiu do local levando a chave do veículo da vítima. Seis meses depois, o grupo cobrou um dono de mercado. “Ele tem 500 conto aqui e R$ 1.000 ele consegue na segunda-feira, mano. O cara tá enrolando, já vendeu o mercado aqui, não tem mais nada”, diz um cobrador. Ao que Daniel responde: “Manda ele se virar, ué”. A conversa termina com o aviso de que um caminhão estava a caminho do estabelecimento para “recolher as coisas”. Na investigação, o MPSP também incluiu trocas de mensagens em que os alvos relatam o caso de um devedor que estava “tremendo de nervoso” ao ser cobrado e o de outra mulher que estaria resistindo ao pagamento. “Você não vai cancelar o CPF dela?”, questiona Daniel. Corrupção policial Além de ameaças e extorsões, a investigação aponta envolvimento do grupo com práticas para corromper policiais. Um desses episódios é narrado em uma conversa entre Kaká e um interlocutor, identificado apenas como Léo, após a prisão de um amigo em comum em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, em outubro de 2023. Na conversa, o interlocutor diz que precisa de R$ 20 mil para pagar propina aos policiais para soltar o sujeito que havia sido detido por porte ilegal de arma de fogo. “Kaká pergunta se tem gravata (advogado) lá”, registra o MPSP, na investigação. “completa dizendo que não irá cobrar juros e pergunta se Léo pode devolver o valor na sexta-feira.” A promotoria também cita que Paçoca está sendo processado, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por corrupção ativa. Segundo a acusação, ele ofereceu vantagem indevida a policiais para livrar “alguns indivíduos” que respondiam por tráfico de drogas. O MPSP levanta a suspeita, ainda, de que informações sobre a Operação Khalifa, cuja investigação deveria ter corrido em completo sigilo, vazaram para os alvos antes da hora. De acordo com a promotoria, Kaká, Daniel e Eduardinho chegaram a se reunir em Arujá, no Alto Tietê, para discutir a situação no dia 23 de fevereiro de 2024. “Nota-se também que, após tomarem conhecimento da existência da presente investigação, os investigados passaram a adotar providências com vista a dificultar a ação deste órgão de investigação e impedir a aplicação da lei penal, com o saque de elevadas quantias em dinheiro, a mudança de senhas de aparelhos celulares, e-mails, redes sociais e de seus escritórios, a alteração do objeto social de suas empresas, dentre outras ações”, diz a promotoria.
Notícias Jerônimo Rodrigues e presidente Lula anunciam investimentos da Petrobras e do Ministério de Portos e Aeroportos, em Maragogipe, nesta quinta (9) 16 horas ago0
Notícias Chamadas silenciosas agora podem ser usadas para clonar sua voz com IA, alerta Polícia Civil 16 horas ago0
Notícias Passagem secreta usada por imperadores romanos no Coliseu é aberta ao público pela primeira vez 16 horas ago0
Justiça Ministério da Justiça determina suspensão da venda de destilados em e-commerces por risco de contaminação com metanol 16 horas ago0
Brasil Pesquisa Genial/Quaest: Lula lidera todos os cenários para 2026 e mantém vantagem em segundo turno 16 horas ago0
Mundo Israel e Hamas firmam acordo histórico mediado por Trump para libertação de reféns e cessar-fogo em Gaza 16 horas ago0
Jerônimo Rodrigues e presidente Lula anunciam investimentos da Petrobras e do Ministério de Portos e Aeroportos, em Maragogipe, nesta quinta (9) 16 horas ago
Chamadas silenciosas agora podem ser usadas para clonar sua voz com IA, alerta Polícia Civil 16 horas ago
Passagem secreta usada por imperadores romanos no Coliseu é aberta ao público pela primeira vez 16 horas ago
Toni Garrido altera letra de “Girassol” e gera debate sobre machismo e representatividade feminina 2 dias ago
“Baía Profunda” estreia em Salvador com intercâmbio cultural entre Brasil, África e Europa 2 dias ago
Festival de Lençóis reúne 15 mil na abertura e segue com Maria Gadú, Jorge Vercillo e Liniker neste fim de semana 6 dias ago
Após suspeita de intoxicação por bebida adulterada, Hungria se pronuncia: “Coração é só gratidão” 6 dias ago
Carol Castro critica escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio: “Hipocrisia absurda” 23 de setembro de 2025
Carlos Bolsonaro critica operação policial durante traslado de Bolsonaro para hospital em Brasília 14 de setembro de 2025