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O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), conforme relatório divulgado nesta segunda-feira (29). Segundo a agência da ONU, o país reduziu o índice de subnutrição para menos de 2,5% da população, o que motivou sua retirada da categoria de insegurança alimentar grave.

Essa é a segunda vez que o Brasil deixa o Mapa da Fome. A primeira ocorreu em 2014, mas o país voltou à lista em 2022, após uma piora nos indicadores entre os anos de 2018 a 2020. Os novos dados, que abrangem o período de 2022 a 2024, mostram uma reversão dessa tendência e indicam avanços no combate à fome e à desnutrição.

De acordo com a FAO, uma pessoa é considerada desnutrida quando consome menos calorias e nutrientes do que o necessário para manter uma vida saudável. A queda no número de brasileiros em situação de subnutrição reflete, segundo especialistas, políticas públicas de fortalecimento da segurança alimentar, ampliação do acesso à renda e recuperação econômica parcial após a pandemia.

O resultado positivo também repercute no cenário internacional, onde o Brasil vinha sendo criticado por retrocessos na área social nos últimos anos. Agora, com a nova classificação, o país volta a figurar entre as nações que, segundo a ONU, têm conseguido garantir o direito básico à alimentação para a maioria de sua população.

Apesar da melhora, a própria FAO ressalta que o Brasil ainda enfrenta desafios regionais e estruturais, como a desigualdade no acesso a alimentos e a alta dos preços. A entidade recomenda a continuidade e o aprimoramento das políticas de segurança alimentar, especialmente voltadas para populações vulneráveis.

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