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O Brasil ainda enfrentará um período de espera de pelo menos 30 dias para entender as causas da queda do voo 2283 da Voepass, que resultou na morte de 62 pessoas na última sexta-feira. Este é o prazo estimado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para divulgar o relatório preliminar sobre o acidente.

Os trabalhos no local do desastre, ocorrido em Vinhedo (SP), devem ser concluídos hoje. Todo o conteúdo das duas caixas-pretas do avião modelo ATR-72, que fazia o trajeto de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP) e caiu 4 mil metros em espiral em apenas um minuto, já foi extraído. A retirada dos destroços, que se encontravam em um condomínio residencial, começou ontem.

Após a finalização da ação inicial, a investigação avançará para a fase de análise de dados. “Neste estágio, serão examinadas as atividades relacionadas ao voo, ao ambiente operacional e aos fatores humanos, além de um estudo detalhado de componentes, equipamentos, sistemas e infraestrutura”, informou o Cenipa.

A Delegacia de Vinhedo instaurou um inquérito policial para apurar o acidente aéreo, o mais grave em solo brasileiro desde o trágico evento de 17 de julho de 2007, envolvendo uma aeronave da TAM, que deixou 199 mortos. O Corpo de Bombeiros concluiu o resgate dos corpos dos 58 passageiros e quatro tripulantes na noite de sábado. Até as 17h de ontem, ao menos 12 corpos haviam sido identificados e começado a ser liberados para as famílias.

O país registrou, somente neste ano, 135 acidentes aéreos, dos quais 26 resultaram em mortes, de acordo com o site Rede de Segurança da Aviação (ASN, na sigla em inglês), da Flight Safety Foundation. Especialistas da França e do Canadá estão colaborando nas investigações. A Agência de Investigação e Análise para Segurança da Aviação Civil, da França, enviou agentes devido à origem francesa da aeronave, enquanto o Canadá contribui pela nacionalidade dos motores. Ontem, os especialistas atuaram na remoção dos motores, que serão armazenados no Campo de Marte, em São Paulo.

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