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A Battre, empresa responsável pela gestão do Aterro Metropolitano Centro (AMC), em Salvador, reafirmou nesta semana seu compromisso com o cumprimento das normas ambientais e destacou o monitoramento contínuo da qualidade das águas no entorno do empreendimento. A empresa também negou qualquer ligação com a área onde foi constatada supressão de vegetação, alvo de investigação conduzida pela 12ª Delegacia Territorial.

De acordo com a Battre, a renovação do contrato de concessão, conduzida pela Prefeitura de Salvador, foi realizada em estrita conformidade com a legislação vigente, respaldada por estudos técnicos, jurídicos e econômicos elaborados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e acompanhados por órgãos públicos. Segundo a empresa, a prorrogação prevê metas de desempenho e novos investimentos, sendo considerada a solução mais eficiente e segura tanto sob o ponto de vista econômico quanto ambiental.

Desde o início das operações do AMC, em 1999, a empresa mantém um robusto Programa de Monitoramento Ambiental da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas. A iniciativa é conduzida pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria técnico-científica com a Fundação Escola Politécnica da Bahia (FEP). Os resultados, segundo a Battre, comprovam a eficácia dos sistemas de impermeabilização, drenagem e manejo de chorume, sem indícios de contaminação nas águas do entorno.

Quanto ao inquérito policial que investiga supressão de vegetação em uma área próxima ao aterro, a empresa esclareceu que o terreno não pertence à Battre e que não havia conhecimento prévio sobre a atividade. A perícia da Polícia Civil, por meio de fotos georreferenciadas, teria confirmado que o local da suposta degradação ambiental está fora dos limites do Aterro Metropolitano Centro.

A empresa ainda destacou que o inquérito não contemplou, de forma ampla, os esclarecimentos técnicos apresentados pela defesa, e aguarda análise por parte do Ministério Público.

Em nota, a Battre reiterou seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade socioambiental, mantendo-se colaborativa com as autoridades e instituições acadêmicas envolvidas no processo.

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