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Pesquisa revela aumento de diagnósticos de doenças mentais em barrigas de aluguel durante e após a gravidez

Mulheres que atuam como barrigas de aluguel têm mais chances de receber um novo diagnóstico de doença mental durante ou após a gestação, segundo um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado no periódico científico Jama Network Open. A análise reforça preocupações sobre os impactos psicológicos da gestação por substituição e levanta alertas para a necessidade de acompanhamento específico e intensivo para esse grupo.

O estudo também apontou que mulheres com histórico prévio de transtornos mentais apresentaram maior probabilidade de novos diagnósticos, independentemente da forma como conceberam os bebês, quando comparadas com aquelas sem histórico clínico. A relação entre gestação e saúde mental já é conhecida na literatura médica, mas o estudo lança luz sobre um recorte ainda pouco explorado: o das mulheres que engravidam em nome de terceiros.

Embora as legislações sobre barriga de aluguel variem amplamente entre os países, a prática tende a se expandir globalmente. Segundo projeção da consultoria Global Market Insights, o mercado de maternidade por substituição deve saltar de US$ 27,9 bilhões em 2025 para US$ 201,8 bilhões em 2034 — um crescimento expressivo que coloca em evidência os desafios éticos, legais e médicos desse modelo reprodutivo.

Especialistas destacam que, além dos cuidados físicos, a saúde mental das gestantes de substituição deve ser prioridade nos programas de reprodução assistida. O estudo reacende o debate sobre como oferecer suporte psicológico efetivo para essas mulheres, muitas vezes expostas a pressões emocionais, vínculos complexos com os bebês e expectativas de terceiros ao longo da gestação.

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