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O Banco Central (BC) suspendeu cautelarmente a participação no Pix das instituições Voluti Gestão Financeira, Brasil Cash e S3 Bank, em desdobramento do ataque cibernético que desviou pelo menos R$ 530 milhões do sistema financeiro brasileiro. A medida preventiva, válida por 60 dias, visa proteger a integridade do sistema de pagamentos instantâneos e garantir sua segurança até a conclusão das investigações.

Estas três instituições se juntam a outras três que já haviam sido desconectadas do Pix: Transfeera, Soffy e Nuoro Pay. O BC apura se as seis empresas têm relação com o ataque sofrido pela provedora de serviços tecnológicos C&M Software, responsável pela conexão de diversas instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Na noite de terça-feira (1º), criminosos invadiram os sistemas da C&M Software e desviaram recursos das contas reservas que os bancos mantêm junto ao Banco Central para cumprir exigências legais. O dinheiro foi transferido via Pix e convertido em criptomoedas.

Em comunicado, a Transfeera confirmou a suspensão temporária da funcionalidade Pix, mas afirmou que outros serviços seguem normalmente, destacando que nem a instituição nem seus clientes foram afetados diretamente pelo ataque. As demais empresas ainda não se manifestaram.

Paralelamente, a Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Banco Central investigam o caso. Nesta sexta-feira (4), a Polícia Civil prendeu um funcionário da C&M Software suspeito de facilitar o acesso dos hackers aos sistemas, recebendo R$ 15 mil para repassar senhas e criar um canal de acesso para os criminosos.

O Banco Central reforçou que a suspensão cautelar está amparada no artigo 95-A da Resolução 30/2020, que regula o Pix, e pode ser aplicada a qualquer participante que coloque em risco o funcionamento do sistema. A C&M Software já foi autorizada a retomar suas operações Pix desde quinta-feira (3), enquanto as investigações continuam.

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