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O regime de Nicolás Maduro, que já utiliza prisões e repressão dentro da Venezuela, parece estar ampliando suas táticas para eliminar rivais políticos fora do país, adotando métodos semelhantes aos usados por seu aliado, Vladimir Putin, na Rússia. Uma investigação sobre o assassinato de um ex-oficial do Exército venezuelano no Chile revela um novo e sombrio capítulo nas estratégias de perseguição política do governo venezuelano. O caso envolve a organização criminosa venezuelana Tren de Aragua, que teria cometido o crime, e deve levar ao indiciamento de 19 suspeitos.

Ronald Ojeda, de 32 anos, vivia sob asilo político em um bairro de classe média em Santiago e era um crítico feroz do governo de Maduro, tentando articular conspirações para derrubá-lo. Considerado traidor por Caracas, ele foi sequestrado de sua casa por homens que usavam uniformes da polícia chilena, semanas após ser marcado como inimigo do regime. Nove dias depois, o corpo de Ojeda foi encontrado enterrado sob mais de um metro de concreto em um local de difícil acesso, reforçando a suspeita de que a ordem para o assassinato partiu diretamente do governo venezuelano.

Apesar das evidências que indicam a responsabilidade de Caracas, o governo de Maduro nega envolvimento no crime. A investigação chilena, no entanto, revela a crescente colaboração de organizações criminosas como o Tren de Aragua, que têm sido utilizadas pelo regime de Maduro para silenciar opositores, não apenas dentro da Venezuela, mas também em outros países da América Latina.

Esse episódio traz à tona a escalada da violência política e a utilização de táticas clandestinas para combater opositores, traçando paralelos com as ações do regime russo no exterior, particularmente na eliminação de rivais políticos do Kremlin.

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