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A operação permanente da Polícia Federal (PF), que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro do ano passado, vai continuar em andamento até janeiro de 2025. O prazo previsto para encerrar a apuração era inicialmente em janeiro deste ano e, posteriormente, passou para o mês de junho. No entanto, uma portaria da PF prorrogou a data limite para concluir a apuração devido às demandas ainda não finalizadas.

Após 28 fases da operação deflagradas, ainda estão pendentes as análises de ao menos 90 celulares apreendidos durante as buscas. Os aparelhos estão sendo periciados no Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF e na sede da instituição. Segundo os investigadores, os acusados de executarem os atos já foram todos identificados e os respectivos casos relatados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, falta fechar a lista com os incitadores, em sua maioria, e os eventuais financiadores das ações antidemocráticas.

A fase mais recente da operação aconteceu há duas semanas e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão, sendo 11 contra empresários de Santa Catarina suspeitos de financiar os ataques. Existe a expectativa de que sejam realizadas mais duas fases da operação Lesa Pátria ainda neste ano. A previsão é que sejam 30 ações até o início do próximo ano, quando encerra o prazo determinado pela nova portaria.

Desde o começo das apurações, em janeiro do ano passado, até janeiro deste ano, a PF cumpriu 97 mandados de prisão preventiva, 313 de busca e apreensão e apreendeu R$ 11,6 milhões em bens e valores dos executores, incitadores e financiadores pela depredação às sedes dos Três Poderes.

 

 

 

 

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