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Logo após a inauguração do novo anexo do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, três membros de sua alta direção pediram demissão nesta segunda-feira, acentuando sinais de uma possível crise institucional. Geyze Diniz, vice-presidente do conselho, o vice-presidente Jackson Schneider e o diretor estatutário Jean Martin Sigrist Júnior formalizaram suas saídas, embora todos tenham declarado que continuarão como patronos da instituição.

As demissões ocorrem em meio a um cenário de crescente insatisfação interna, somando-se a outras baixas nos últimos meses, como a da advogada Juliana Sá, anteriormente considerada favorita para suceder o atual presidente, Heitor Martins. Fontes próximas ao museu apontam que os atritos giram em torno de questões como a falta de diversidade no conselho, a queda no número de visitantes, críticas à condução da gestão e à ausência de processos transparentes para decisões estratégicas.

Em resposta, Heitor Martins minimizou o impacto das saídas e afirmou que “as mudanças são parte do processo natural de renovação dos quadros do museu que acontece todos os anos”. Ainda assim, o movimento de desligamentos em sequência levanta questionamentos sobre a estabilidade institucional do Masp e os rumos da maior referência museológica do país.

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