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Um dia após vir à tona o escândalo envolvendo descontos irregulares em aposentadorias e pensões do INSS, a Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a suspensão imediata de todas as contribuições feitas por aposentados e pensionistas a associações. A medida entra em vigor já em maio e busca frear um esquema que desviou cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, afetando mais de 6 milhões de beneficiários.

Batizada de Operação Sem Desconto, a investigação revelou que os valores eram subtraídos diretamente da folha de pagamento dos beneficiários, sem consentimento, por entidades suspeitas de fraudes sistemáticas. Para conter o rombo, o governo anunciou como prioridade a devolução dos recursos aos prejudicados.

Até agora, R$ 2 bilhões em bens e valores foram bloqueados de associações e indivíduos investigados. Entre os itens apreendidos pela Polícia Federal estão carros de luxo, como uma Ferrari e um Rolls-Royce, além de joias, obras de arte e grandes quantias em dinheiro vivo.

A ofensiva representa uma das maiores ações de recuperação de valores já realizadas pelo governo federal em casos de fraudes contra aposentados.

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