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O mais recente longa-metragem de Walter Salles, “Ainda Estou Aqui”, conquistou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza de 2024. O reconhecimento foi atribuído aos roteiristas brasileiros Murilo Hauser e Heitor Lorega durante a cerimônia de premiação realizada neste sábado (7). A presidente do júri, Isabelle Huppert, anunciou com entusiasmo os vencedores da 81ª edição da mostra.

“É uma grande emoção estar aqui. Gostaria de agradecer ao júri e ao festival que nos receberam de braços abertos”, iniciou Hauser em seu discurso. “Gostaríamos de dedicar este prêmio a Eunice e a todos os Paivas, que nos permitiram contar sua história. É não apenas a história de uma família, mas do Brasil”, continuou, destacando a importância da história contada.

Lorega também expressou sua gratidão: “Queremos agradecer ao Walter Salles por nos convidar para esse projeto há oito anos. E um agradecimento especial ao elenco brilhante, em especial a Fernanda Torres, que deu vida ao filme com tanto coração e alma. Este prêmio é para você, Nanda. Viva o cinema brasileiro!”

Sinopse e Contexto:

“Ainda Estou Aqui” é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e explora a história da família Paiva na década de 1970 no Rio de Janeiro. O filme retrata um momento de grande turbulência na vida da família após um ato violento e arbitrário que transforma para sempre o destino dos personagens. A trama destaca a luta de Eunice, interpretada por Fernanda Torres, para reinventar sua vida e garantir um futuro para seus filhos após o trauma.

O filme conta com a atuação de Fernanda Torres e Selton Mello nos papéis principais, além da participação especial de Fernanda Montenegro. Esta produção marca a terceira colaboração entre Salles e Torres, após “Terra Estrangeira” (1995) e “O Primeiro Dia” (1998), e o reencontro de Montenegro com o diretor, com quem trabalhou no aclamado “Central do Brasil” (1998).

Recepção no Festival:

A estreia de “Ainda Estou Aqui” no Festival de Veneza foi marcada por uma ovation de 10 minutos, refletindo o impacto emocional e a qualidade do filme. A produção tem sido elogiada por sua profundidade narrativa e pela forma como captura aspectos íntimos e históricos da vida brasileira.

Conclusão:

O reconhecimento do Festival de Veneza solidifica o status de “Ainda Estou Aqui” como uma importante contribuição para o cinema brasileiro e destaca o talento de Walter Salles, Murilo Hauser e Heitor Lorega. Com uma narrativa poderosa e um elenco estelar, o filme promete ressoar com o público tanto nacional quanto internacional, celebrando a rica tradição cinematográfica do Brasil.

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