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O renomado artista chinês dissidente Ai Weiwei se manifestou recentemente sobre a polêmica descoberta de que o chatbot DeepSeek, desenvolvido para responder a perguntas sobre a China, apresenta um viés tendencioso a favor do Partido Comunista Chinês. Em entrevista ao site Hyperallergic, Ai afirmou que, independentemente do crescimento da China como uma potência mundial, seus valores continuarão a ser marcados por uma falha estrutural: a incapacidade de tolerar dissidência, debate ou novas perspectivas.

“Não importa o quanto a China se desenvolva ou mesmo hipoteticamente se torne a principal potência mundial, o que é provável. Os valores que ela defende continuarão a sofrer de uma falha profunda e inescapável”, declarou o artista, ressaltando a repressão à liberdade de expressão no país.

A controvérsia surgiu após uma série de perguntas feitas ao DeepSeek sobre temas como o próprio Ai Weiwei e outros artistas dissidentes. O chatbot respondeu com uma mensagem de apoio ao governo chinês, afirmando ter “confiança nos órgãos judiciais” do país e alegando que a arte “prospera sob a liderança do governo”. Tais respostas geraram críticas de censura, levando Ai Weiwei a reforçar suas críticas sobre a falta de liberdade e debate no país, questões que continuam a ser um ponto central de sua obra e ativismo.

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