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Durante décadas, a presidência americana moldou a autoimagem do país de maneiras que frequentemente se entrelaçam com a indústria de Hollywood. Desde a presença de Sylvester Stallone na Casa Branca até a aparição de Hulk Hogan na Convenção Nacional Republicana, a afinidade de Donald Trump por figuras hipermasculinas é inegável. Os filmes de ação dos anos 80 e 90, protagonizados por astros como Stallone e Arnold Schwarzenegger, não apenas celebravam a força americana, mas também construíam narrativas que enfrentavam inimigos, tanto estrangeiros quanto nacionais.

Esses filmes, com suas tramas simples e primitivas, contribuíram para um mito do excepcionalismo americano, retratando os Estados Unidos como uma potência invencível e heroica. Trump, por sua vez, abraçou essa estética, encantado com a ideia de encarnar um papel semelhante. Sua presidência, marcada por um discurso agressivo e uma postura de combate, ressoou com a cultura pop da época, reforçando uma imagem de força e determinação que ecoava as narrativas dos filmes de ação que moldaram uma geração.

Assim, a conexão entre a política e o entretenimento não apenas se tornou evidente, mas também deixou uma marca indelével na forma como os americanos veem seu país e seu líder, perpetuando um ciclo de hipermasculinidade e excepcionalismo que ainda influencia o debate político contemporâneo.

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