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Após a recusa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em aceitar as condições de cessar-fogo do Hamas e sua promessa de expandir a ofensiva para o sul da cidade de Gaza, ataques israelenses durante a madrugada e manhã desta quinta-feira resultaram na morte de pelo menos 13 pessoas em Rafah.

Segundo informações do Hospital do Kuwait, que recebeu os corpos e foi citado pela Associated Press, os ataques noturnos resultaram em pelo menos 13 mortes, incluindo duas mulheres e cinco crianças.

Em um dos locais atacados, os residentes utilizaram lanternas de celulares para cavar entre os escombros com picaretas e suas próprias mãos. Mohammed Abu Habib, um vizinho que testemunhou o ataque, destacou: “Gostaria que conseguíssemos recolher os corpos inteiros em vez de apenas pedaços”.

Mais de metade da população de Gaza buscou refúgio em Rafah, na fronteira com o Egito, que é também o principal ponto de entrada de ajuda humanitária. O Egito alertou que qualquer operação terrestre ou deslocamento em massa através da fronteira prejudicaria o tratado de paz de quatro décadas com Israel.

A ofensiva aérea e terrestre de Israel, em curso há quatro meses, já causou a morte de mais de 27.000 palestinos, forçou a maioria das pessoas a abandonar suas casas e levou um quarto da população à fome.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não será possível chegar a um acordo de paz na Faixa de Gaza “sem derrotar o Hamas”. Essa declaração surge após o grupo islâmico Hamas propor um acordo de trégua em três fases, incluindo a libertação de reféns sequestrados em 7 de outubro e a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza.

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