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Na madrugada deste domingo (7), céus ao redor do mundo foram palco de um dos fenômenos astronômicos mais fascinantes e simbólicos: a Lua de Sangue. O eclipse lunar total, que ocorre quando a Terra se posiciona exatamente entre o Sol e a Lua, mergulhou o satélite natural na sombra do planeta, conferindo-lhe um tom vermelho intenso.

O nome poético “Lua de Sangue” descreve o efeito visual impressionante causado pela refração da luz solar na atmosfera terrestre. Durante o eclipse, a luz que normalmente alcançaria diretamente a superfície da Lua é filtrada pela atmosfera do nosso planeta, que desvia apenas os comprimentos de onda avermelhados. É essa luz que colore a Lua com o característico tom rubro, visível a olho nu em regiões onde o céu estava limpo.

O fenômeno pôde ser observado em várias partes do globo, com destaque para países das Américas, Europa e África. Em muitos lugares, entusiastas da astronomia, fotógrafos e curiosos se reuniram para assistir ao espetáculo celeste, que durou cerca de uma hora e meia em sua fase total.

Eclipses lunares totais não são raros, mas cada um carrega sua própria aura mística e cultural. Desde a antiguidade, civilizações interpretaram a Lua de Sangue como sinal de presságios, mudanças ou renascimentos — crenças que, embora hoje superadas pela ciência, ainda despertam fascínio e alimentam o imaginário coletivo.

Para os astrônomos, além de belo, o eclipse oferece uma oportunidade única de estudar a composição da atmosfera terrestre e o comportamento da luz durante o fenômeno. Para o público, é um lembrete de como o universo, mesmo em sua rotina cósmica, continua a surpreender e encantar.

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