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O Google foi condenado por um tribunal federal dos Estados Unidos a pagar US$ 425 milhões por violar a privacidade de milhões de usuários. A sentença responsabiliza a big tech por continuar coletando dados de dispositivos móveis mesmo após a desativação da função “Atividade na Web e de apps”, que, em tese, deveria impedir esse tipo de rastreamento.

Embora o júri tenha descartado má-fé por parte da empresa, considerou que houve violação de privacidade em duas das três acusações analisadas. A gigante da tecnologia já anunciou que irá recorrer da decisão, afirmando que suas ferramentas “respeitam as configurações dos usuários” e que fará ajustes para tornar o funcionamento de seus recursos ainda mais claros.

A condenação reacende o debate sobre a transparência no uso de dados pessoais por grandes empresas de tecnologia e reforça a pressão regulatória que vem crescendo globalmente em torno da proteção da privacidade digital.


Nova ferramenta de IA no Google Fotos transforma imagens em vídeos

Enquanto enfrenta batalhas judiciais, o Google também avança com novos recursos baseados em inteligência artificial. A empresa começou a liberar, nos Estados Unidos, uma ferramenta experimental no Google Fotos que transforma fotos em vídeos curtos com o auxílio do seu modelo de IA mais recente, o Veo 3.

A funcionalidade, por enquanto, permite gerar vídeos de até quatro segundos, sem áudio, a partir de uma ou mais imagens estáticas do usuário. A ferramenta estará disponível de forma gratuita com limites de uso, mas assinantes dos planos AI Pro e Ultra terão acesso a um número maior de criações.

O recurso marca mais um passo na estratégia da empresa de popularizar o uso da IA generativa entre usuários comuns, incorporando-a diretamente em seus aplicativos mais utilizados. A expectativa é que, com o tempo, o modelo evolua para criar vídeos mais longos, com som e movimentação mais complexa — uma tendência que pode transformar a forma como registramos e revivemos memórias visuais.

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