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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta o pior momento de aprovação desde o início de seu terceiro mandato. Segundo a mais recente pesquisa Atlas, 53,7% dos brasileiros reprovam Lula pessoalmente — cinco pontos percentuais a mais do que o registrado em março. O desgaste tem se refletido também no ambiente digital: nos últimos seis meses, Lula perdeu mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, segundo dados levantados pela coluna Sonar.

Os picos de avaliação negativa coincidiram com três momentos-chave: a revelação do escândalo bilionário de fraudes no INSS, o impasse político em torno do aumento do IOF e declarações controversas da primeira-dama, Rosângela Janja da Silva. A sequência de crises tem afetado diretamente o alcance do presidente em plataformas como Instagram, Twitter e Facebook — território onde a oposição, liderada por figuras como Jair Bolsonaro, segue mobilizando suas bases com força.

O cenário de desgaste já projeta efeitos sobre o futuro político de Lula. Se o segundo turno da eleição presidencial de 2022 fosse hoje, Bolsonaro venceria com 46,8% dos votos contra 44% do atual presidente, de acordo com a mesma pesquisa. O fator mais apontado pelos entrevistados como responsável pela queda de Lula é a percepção de corrupção.

Com a reeleição em 2026 no horizonte, aliados do governo defendem uma reestruturação urgente da comunicação e da articulação política, especialmente no ambiente digital, onde o bolsonarismo segue dominante.

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