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O Brasil subiu cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). De acordo com o relatório, que reúne dados de 2023, o país passou da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas. O avanço foi impulsionado pelo aumento da renda nacional bruta per capita e pela recuperação da expectativa de vida, após os impactos severos da pandemia de covid-19.

Apesar da melhora no índice geral, o desempenho do Brasil na área da educação continua sendo um obstáculo. Segundo o PNUD, o tempo médio de estudo da população brasileira segue abaixo da média observada entre os países com IDH alto, o que limita o potencial de crescimento sustentável do indicador.

O desafio educacional ganha ainda mais destaque com os dados da mais recente Pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), que revelam que 29% da população brasileira entre 15 e 64 anos ainda não domina plenamente habilidades básicas de leitura, escrita e cálculo. Embora o índice represente uma ligeira melhora em relação a 2018, o cenário se agravou entre os jovens. Na faixa etária de 15 a 29 anos, o analfabetismo funcional aumentou de 14% para 16% no período.

Especialistas apontam que a estagnação no setor educacional e o retrocesso entre os mais jovens podem comprometer os avanços sociais e econômicos a longo prazo, mesmo diante de indicadores positivos como o crescimento do IDH.

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