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CompartilheCompartilhe 0 O Festival do Dendê, evento criado pela chef Solange Borges, chega à sua quarta edição em Camaçari, entre os dias 12 e 16 de março de 2025, com o objetivo de celebrar a culinária brasileira, os ingredientes locais e o empreendedorismo feminino. A chef de 62 anos, natural da Bahia, é uma grande defensora do dendê, ingrediente que, para ela, representa a chave para a projeção da culinária baiana no mundo. “Foi o dendê que levou a gente para o mundo”, afirma Solange, que idealizou o festival com o intuito de fortalecer o reconhecimento das mulheres empreendedoras, especialmente aquelas que atuam na gastronomia. Além de Solange, o evento contará com a presença de grandes nomes da culinária nacional, como Alex Atala (D.O.M.), Fabrício Lemos e Lisiane Arouca (Grupo Origem), Katrin e Dante Bassi (Restaurante Manga) e Peu Mesquita (Lafayette e Vona SSA). A programação promete exaltar os ingredientes tradicionais da Bahia, como dendê, mandioca e urucum, e destacar a importância de produtores locais, como as mulheres da Agrovila Pinhão Manso, em Camaçari, que há anos cultivam alimentos como banana, aipim e dendê. A Agrovila, onde cerca de 20 mulheres trabalham na produção e venda de alimentos em feiras coletivas, tem um papel fundamental na preservação das tradições culinárias, especialmente na Costa do Dendê, onde a produção de dendê tem enfrentado dificuldades devido à falta de incentivo financeiro e aos desafios na produção. Embora a Bahia seja conhecida como “terra do dendê”, a produção estadual representa apenas 1,4% do total nacional, o que reforça a importância de eventos como o Festival do Dendê na promoção e valorização dos produtos locais. Solange Borges, além de idealizadora do festival, também lidera o projeto Culinária de Terreiro, no terreiro Unzo Nganga Kuatelesa Ninza, em Camaçari. “A gente acreditou que a forma de quebrar preconceito era fazendo as pessoas conhecerem o terreiro, então pensamos na culinária como atrativo e deu muito certo”, conta a chef, que aprendeu a cozinhar com sua mãe, uma mulher que era empregada doméstica e, apesar das dificuldades da vida, transmitiu a Solange o amor pela gastronomia. O festival tem um enfoque especial nas mulheres empreendedoras, em especial as baianas de acarajé, que são consideradas as primeiras empreendedoras do Brasil. As mulheres serão as principais expositoras do evento, com destaque para a Feira de Saberes e Sabores, onde o público poderá conferir artesanato local, biojóias e produtos regionais, como dendê, mel, licuri, cacau, entre outros. Além disso, o evento contará com oficinas, palestras, visitas a quilombos, cozinha-show, degustações e apresentações culturais. Um dos destaques da programação será um workshop sobre empreendedorismo feminino, que busca abordar a principal dificuldade enfrentada pelas mulheres da comunidade, como o escoamento da produção. “Muitas mulheres não sabem como fazer ou têm vergonha de mostrar o que produzem”, observa Solange, ressaltando a importância de promover capacitação e visibilidade para essas mulheres. Solange também compartilha sua própria trajetória de reconhecimento como chef. Ela conta que, inicialmente, demorou para se ver como uma profissional da gastronomia, até que uma amiga a incentivou a assumir esse título. “O conhecimento tradicional é importante, tem valor. Muita coisa que aprendi no curso, minha mãe já sabia”, diz a chef, destacando o valor das tradições culinárias e a importância de utilizá-las para o desenvolvimento da própria comunidade. O Festival do Dendê, portanto, é mais do que uma celebração da culinária; é uma plataforma para reconhecer e fortalecer o empreendedorismo feminino, preservar saberes tradicionais e promover a valorização dos produtos locais, especialmente os que têm o dendê como protagonista. “Nosso povo só foi escravizado porque detinha tecnologia e conhecimento. Fomos escravizados porque éramos muito bons, e precisamos agora usar esses conhecimentos para nós mesmos”, finaliza Solange Borges, reafirmando o objetivo do evento em fomentar o empoderamento e o protagonismo feminino na Bahia.
O Festival do Dendê, evento criado pela chef Solange Borges, chega à sua quarta edição em Camaçari, entre os dias 12 e 16 de março de 2025, com o objetivo de celebrar a culinária brasileira, os ingredientes locais e o empreendedorismo feminino. A chef de 62 anos, natural da Bahia, é uma grande defensora do dendê, ingrediente que, para ela, representa a chave para a projeção da culinária baiana no mundo. “Foi o dendê que levou a gente para o mundo”, afirma Solange, que idealizou o festival com o intuito de fortalecer o reconhecimento das mulheres empreendedoras, especialmente aquelas que atuam na gastronomia. Além de Solange, o evento contará com a presença de grandes nomes da culinária nacional, como Alex Atala (D.O.M.), Fabrício Lemos e Lisiane Arouca (Grupo Origem), Katrin e Dante Bassi (Restaurante Manga) e Peu Mesquita (Lafayette e Vona SSA). A programação promete exaltar os ingredientes tradicionais da Bahia, como dendê, mandioca e urucum, e destacar a importância de produtores locais, como as mulheres da Agrovila Pinhão Manso, em Camaçari, que há anos cultivam alimentos como banana, aipim e dendê. A Agrovila, onde cerca de 20 mulheres trabalham na produção e venda de alimentos em feiras coletivas, tem um papel fundamental na preservação das tradições culinárias, especialmente na Costa do Dendê, onde a produção de dendê tem enfrentado dificuldades devido à falta de incentivo financeiro e aos desafios na produção. Embora a Bahia seja conhecida como “terra do dendê”, a produção estadual representa apenas 1,4% do total nacional, o que reforça a importância de eventos como o Festival do Dendê na promoção e valorização dos produtos locais. Solange Borges, além de idealizadora do festival, também lidera o projeto Culinária de Terreiro, no terreiro Unzo Nganga Kuatelesa Ninza, em Camaçari. “A gente acreditou que a forma de quebrar preconceito era fazendo as pessoas conhecerem o terreiro, então pensamos na culinária como atrativo e deu muito certo”, conta a chef, que aprendeu a cozinhar com sua mãe, uma mulher que era empregada doméstica e, apesar das dificuldades da vida, transmitiu a Solange o amor pela gastronomia. O festival tem um enfoque especial nas mulheres empreendedoras, em especial as baianas de acarajé, que são consideradas as primeiras empreendedoras do Brasil. As mulheres serão as principais expositoras do evento, com destaque para a Feira de Saberes e Sabores, onde o público poderá conferir artesanato local, biojóias e produtos regionais, como dendê, mel, licuri, cacau, entre outros. Além disso, o evento contará com oficinas, palestras, visitas a quilombos, cozinha-show, degustações e apresentações culturais. Um dos destaques da programação será um workshop sobre empreendedorismo feminino, que busca abordar a principal dificuldade enfrentada pelas mulheres da comunidade, como o escoamento da produção. “Muitas mulheres não sabem como fazer ou têm vergonha de mostrar o que produzem”, observa Solange, ressaltando a importância de promover capacitação e visibilidade para essas mulheres. Solange também compartilha sua própria trajetória de reconhecimento como chef. Ela conta que, inicialmente, demorou para se ver como uma profissional da gastronomia, até que uma amiga a incentivou a assumir esse título. “O conhecimento tradicional é importante, tem valor. Muita coisa que aprendi no curso, minha mãe já sabia”, diz a chef, destacando o valor das tradições culinárias e a importância de utilizá-las para o desenvolvimento da própria comunidade. O Festival do Dendê, portanto, é mais do que uma celebração da culinária; é uma plataforma para reconhecer e fortalecer o empreendedorismo feminino, preservar saberes tradicionais e promover a valorização dos produtos locais, especialmente os que têm o dendê como protagonista. “Nosso povo só foi escravizado porque detinha tecnologia e conhecimento. Fomos escravizados porque éramos muito bons, e precisamos agora usar esses conhecimentos para nós mesmos”, finaliza Solange Borges, reafirmando o objetivo do evento em fomentar o empoderamento e o protagonismo feminino na Bahia.
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