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Pela primeira vez, a produção de energia solar na União Europeia superou a de carvão, com uma participação de 17% na geração de eletricidade, contra 16% do carvão, segundo o relatório do grupo Ember, divulgado nesta quinta-feira. Este marco é um reflexo da crescente transição do bloco europeu para fontes de energia mais limpas, que se intensificou após a guerra na Ucrânia, que levou ao aumento da busca por alternativas energéticas devido à queda na disponibilidade de gás russo.

Além disso, a geração de eletricidade a partir do gás diminuiu pelo quinto ano consecutivo, refletindo um esforço contínuo da União Europeia para reduzir sua dependência de combustíveis fósseis. A participação de fontes fósseis na matriz energética do bloco caiu para 29%, um declínio considerável desde os 39% registrados em 2019.

A guerra na Ucrânia acelerou a procura por fontes alternativas de energia, mas o Acordo Verde Europeu de 2019 também desempenhou um papel crucial nessa transição. O acordo estabeleceu metas ambiciosas, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa em até 55% até o final da década e a neutralização das emissões até 2050, impulsionando o investimento em energias renováveis como a solar e a eólica.

Com esses avanços, a União Europeia segue avançando rumo a uma matriz energética mais sustentável, desafiando o domínio das fontes fósseis e liderando o caminho para a descarbonização global.

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