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Em um relatório de 296 páginas, a Anistia Internacional se tornou a primeira grande organização internacional de direitos humanos a acusar Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza. A afirmação, feita pela ONG no contexto do conflito atual, é categórica: “Israel cometeu e está cometendo genocídio contra palestinos em Gaza”. A acusação é baseada em uma análise das ações israelenses no território desde o início dos ataques, em 2023.

O genocídio é considerado um dos crimes mais graves no direito internacional, exigindo a comprovação da intenção específica de destruir, “no todo ou em parte”, um grupo étnico, nacional ou religioso. Apesar das alegações da Anistia, os líderes israelenses têm reiterado que não há intenção de exterminar os palestinos, mas sim de proteger a segurança nacional de Israel contra grupos armados como o Hamas.

Em uma resposta rara, a representação israelense da Anistia Internacional protestou contra as conclusões do relatório, mas reconheceu a gravidade das ações em Gaza, classificando-as como “crimes sérios”. O relatório acirra ainda mais o debate sobre os abusos de direitos humanos no conflito, com organizações internacionais e governos pressionando para que sejam tomadas medidas para garantir a proteção das populações civis na região.

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