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Uma investigação do Estadão, com base em dados públicos da Justiça Eleitoral, revelou a existência de 2.771 candidaturas que, apesar de terem recebido mais de R$ 1 mil do Fundão Eleitoral e do Fundo Partidário por cada voto, não conseguiram alcançar uma votação significativa, totalizando menos de 100 votos. Esses candidatos, todos para o cargo de vereador, acumularam um montante de R$ 54,7 milhões em recursos públicos, resultando em um custo impressionante de R$ 1.771,83 por voto recebido.

Entre as candidaturas analisadas, a maioria (2.087) foi de mulheres, mas nenhuma delas conseguiu se eleger. A situação levanta questões sobre a eficiência do uso dos recursos do Fundão Eleitoral e do Fundo Partidário, evidenciando uma discrepância entre o investimento financeiro e os resultados obtidos nas urnas.

Esse cenário não apenas aponta para a necessidade de uma reflexão sobre a aplicação dos recursos públicos nas campanhas eleitorais, mas também suscita um debate mais amplo sobre a transparência e a eficácia das candidaturas, especialmente em um contexto em que o dinheiro público é um fator crucial nas eleições.

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