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CompartilheCompartilhe 0 Morreu na madrugada de ontem, aos 96 anos, o renomado economista Antônio Delfim Netto, uma figura central na política econômica brasileira durante as décadas de 1960, 70 e 80. Delfim, que ocupou cargos de grande relevância, como ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além de ter sido deputado federal, embaixador, professor e conselheiro político, estava internado desde o dia 5 em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada. Formado pela Universidade de São Paulo (USP) em 1951, Delfim ganhou notoriedade após o golpe de 1964 ao integrar o Conselho Consultivo de Planejamento do governo Castelo Branco. Em 1967, assumiu o cargo de ministro da Fazenda, cargo que ocupou até 1974, e foi o principal arquiteto do chamado “milagre econômico brasileiro”. Esse período de crescimento acelerado não resistiu ao choque do petróleo de 1973 e ao aumento do endividamento público, culminando em uma crise econômica severa. Após um período conturbado, Delfim foi deslocado para a embaixada em Paris pelo presidente Ernesto Geisel. No entanto, ele retornou ao governo durante o mandato de João Baptista Figueiredo, inicialmente como ministro da Agricultura e depois no Planejamento. Com a redemocratização, Delfim foi eleito deputado federal pelo PDS, mantendo-se no Congresso até 2007. Posteriormente, atuou como conselheiro de presidentes como Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer. Delfim era conhecido por suas declarações polêmicas e sua defesa veemente do AI-5, um dos atos mais repressivos do regime militar. Em uma de suas afirmações controversas, ele declarou: “Eu voltaria a assinar o AI-5. Eu tenho dito isso sempre. Aquilo era um processo revolucionário… Só que você não conhece o futuro.” O falecimento de Delfim Netto provocou reações de pesar em todas as esferas políticas. O presidente Lula, que manteve uma relação crítica com o ex-ministro durante 30 anos, destacou que se aproximou de Delfim em 2006 e reconheceu sua contribuição para a formulação de políticas econômicas. O jornalista Elio Gaspari descreveu Delfim como o “ministro da Fazenda mais poderoso da história republicana”, destacando sua habilidade em manobrar o poder político e suas estratégias no governo Figueiredo. Míriam Leitão ressaltou que, embora Delfim tenha sido uma figura central na linha dura da ditadura, sua capacidade de dialogar com diversos campos políticos na democracia foi notável, sem cair na radicalização ideológica. A trajetória de Antônio Delfim Netto reflete uma complexa e influente contribuição à história econômica e política do Brasil, deixando um legado controverso e impactante.
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