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A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres solicitou à Corregedoria da Polícia Federal a suspensão do processo administrativo contra ele, alegando parcialidade do presidente do processo, o delegado Clyton Eustáquio Xavier. Torres, delegado de carreira da PF, enfrenta processos que podem levar à sua demissão, acusado de envolvimento e omissão nos atos do 8 de Janeiro.

Acusações e Contexto

No pedido de suspeição, a defesa de Torres argumenta que Xavier deveria ter se declarado impedido e solicita a anulação dos dois processos administrativos. A alegação baseia-se no fato de que, em 2021, quando Torres era ministro da Justiça do governo Bolsonaro, exonerou Xavier do cargo de diretor de operações da Secretaria de Operações Integradas da PF, resultando na perda de uma gratificação mensal de R$ 14 mil para o delegado.

“É, no limite, inegável e notória a inimizade que o presidente da Comissão tem pelo acusado”, afirmam os advogados no documento apresentado. A defesa também alega que Xavier não considerou as provas e testemunhos apresentados e pede a instauração de um processo contra ele por não ter se declarado impedido de presidir a investigação.

Reações e Desdobramentos

Procurada pela CNN, a Polícia Federal informou que não se manifestará sobre as acusações feitas pela defesa do ex-ministro. A suspensão do processo administrativo é crucial para Torres, pois pode impactar diretamente sua permanência na Polícia Federal.

Este caso acrescenta mais um capítulo à turbulenta trajetória de Anderson Torres, especialmente após os atos de 8 de Janeiro, que resultaram em investigações e acusações significativas contra várias figuras proeminentes do governo anterior. A decisão sobre a parcialidade do delegado Xavier e a suspensão do processo será determinante para o futuro profissional de Torres e para a continuidade das investigações sobre os atos do 8 de Janeiro.

 

 

 

Fonte: CNN Brasil

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