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O presidente argentino Javier Milei solicitou apoio logístico e operacional ao governo de Santa Catarina para sua viagem ao Brasil neste sábado (6). A embaixada argentina comunicou ao governo brasileiro que a visita de Milei será de caráter privado, eliminando a necessidade de auxílio diplomático. A segurança e o transporte de Milei serão providenciados pelas polícias civil e militar do estado, sob o comando de Jorginho Melo, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Milei deve desembarcar no Aeroporto Internacional de Navegantes na noite de sábado e participar de um jantar em Balneário Camboriú, que contará com a presença de Bolsonaro. O evento faz parte da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), com convites variando de R$ 5 mil a R$ 25 mil reais.

Detalhes do Evento

O jantar em Balneário Camboriú terá entre os palestrantes o senador Magno Malta (PL-ES), o secretário da segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A expectativa é de que Jair Bolsonaro anuncie o apoio à candidatura de seu filho, Renan Bolsonaro, a vereador na cidade.

Repercussões e Diplomacia

O governo brasileiro acompanhará de perto a visita de Milei, especialmente seus discursos públicos. Diplomatas brasileiros alertam que, se o presidente argentino fizer críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, poderá haver uma convocação do embaixador do Brasil na Argentina para consulta diplomática, um gesto que, no direito internacional, simboliza uma resposta a comportamentos considerados hostis, ainda que legais.

Contexto Político

A visita de Milei ocorre em um momento delicado das relações entre Brasil e Argentina, marcado por divergências políticas e ideológicas. A presença de Milei e Bolsonaro em um evento conservador reforça a aliança entre líderes da direita na América Latina, enquanto a resposta do governo brasileiro indica uma vigilância cuidadosa sobre os possíveis desdobramentos dessa visita.

Com informações de Agência Brasil

 

 

 

 

Fonte: CNN Brasil

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