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O avanço da ultradireita no primeiro turno das eleições francesas, neste domingo (30), preocupa o governo brasileiro sobre eventuais mudanças na relação entre Brasil e França. A postura protecionista da economia francesa, na visão de diplomatas e auxiliares do governo brasileiro, deve ser mantida.

Assessores palacianos, no entanto, temem mudanças no âmbito de parcerias para preservação do meio ambiente. A avaliação é de que, apesar de o Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, ter flertado com um discurso ecológico nos últimos meses, este não se compara ao compromisso adotado pela atual gestão. Atualmente, o dirigente europeu que mais chancela as políticas ambientais brasileiras é o presidente francês, Emmanuel Macron, que esteve no Brasil em março.

Na visita, o governo francês anunciou uma parceria financeira entre a Agência Francesa de Desenvolvimento e os bancos públicos brasileiros para levantar até 1 bilhão de euros (R$ 5,4 bilhões) em investimentos públicos e privados em bioeconomia na Amazônia nos próximos quatro anos.

Apesar do ganho histórico da ultradireita, o resultado das eleições legislativas dependerá de dias de construção de alianças antes da corrida para votos na próxima semana. Líderes tanto da Nova Frente Popular de esquerda quanto da aliança centrista de Macron sinalizaram que podem retirar seus próprios candidatos em distritos onde outro candidato estivesse em melhor posição para tentar uma virada no segundo turno, marcado para o próximo domingo.

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