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Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou ontem os recursos do PT e do PL contra a decisão da Justiça Eleitoral no Paraná que absolveu o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) das acusações de abuso de poder econômico, arrecadação ilícita e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2022. O ex-juiz seguirá, assim, exercendo seu mandato.

O relator do caso, ministro Floriano de Azevedo Marques, abriu a votação se posicionando contra os recursos. Ele foi acompanhado por todos os demais ministros: André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Gallotti e Alexandre de Moraes. Esse foi o último julgamento de grande repercussão sob a presidência de Moraes, que fez questão de pautar o caso às pressas para participar da votação.

Iniciado na semana passada, o julgamento foi retomado com as argumentações dos advogados e a leitura do parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral, que defendeu a manutenção do mandato de Moro. A Procuradoria argumentou que o TSE deve preferir uma “postura de menor interferência na escolha soberana das urnas”.

Moro comemorou a decisão e destacou que continuará trabalhando pelo Paraná e pelo Brasil. “A justiça foi feita. Agora, posso continuar meu trabalho no Senado sem essa sombra sobre minha cabeça”, afirmou o senador.

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