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A rede de varejo Polishop teve seu pedido de recuperação judicial deferido pela Justiça de São Paulo, nesta segunda-feira (20). A empresa, controlada pelo empresário João Appolinário, conta atualmente com 54 lojas no Brasil, uma queda significativa em relação às 250 unidades que possuía no final de 2021. O pedido de proteção judicial foi feito na segunda semana de maio, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, devido a dívidas que totalizam R$ 395,6 milhões. Com o deferimento, as execuções, arrestos e penhoras relacionadas à companhia foram suspensas. A Polishop tem agora 60 dias para apresentar um plano de pagamento aos credores. A empresa já está trabalhando na elaboração desse plano e nas negociações com os credores, em meio a uma situação financeira que se deteriorou nos últimos três anos.

Problemas na cadeia produtiva, queda na demanda por produtos para casa e impactos da alta dos juros são alguns dos fatores que contribuíram para a crise da empresa. Além disso, a escassez de linhas de capital de giro após a crise da Americanas afetou não apenas a Polishop, mas também outras empresas do varejo, como a Marisa. A administradora do processo de recuperação judicial será a Cabezón Administração Judicial, empresa escolhida pela Polishop em abril. Caso a empresa não apresente o plano de pagamento dentro do prazo estabelecido, a falência poderá ser decretada pelo juiz. Após a apresentação do plano, haverá uma assembleia para votação dos credores, que deve ocorrer em até 150 dias.

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