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O delegado Fábio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explicou como começou a troca de tiros que deixou mortos o empresário Rogério Saladino, um funcionário dele e uma policial civil. Em entrevista ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Pinheiro detalhou depoimentos que indicam que o dono do Grupo Biofast não acreditou que seriam de fato agentes trabalhando.

?? Diretor comenta caso de tiroteio que deixou três mortos em SP

A policial civil Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, e o parceiro investigavam um furto ocorrido na última sexta-feira (15) numa casa vizinha à de Saladino. Segundo o delegado, eles buscavam imagens das câmeras de segurança que auxiliassem a investigação, e outros moradores também teriam sido procurados.

“Eles viram um motoqueiro entrar na casa do empresário e foram falar com ele. A Milene estava devidamente identificada e falou que precisava das imagens. O motoqueiro disse que não teria problema e que iria falar com o patrão”, contou o delegado.

Neste momento, Saladino teria ordenado que seus funcionários fechassem as portas da mansão, que são blindadas. “Esse motoqueiro falou com o empresário, que teria dito: ‘Não. Isso é golpe’. Ele teria, então, se municiado com duas armas de fogo [uma calibre 45 e outra de calibre 380]”, disse Pinheiro, relatando que neste momento o empresário pediu para o vigilante abrir o portão enquanto ele já começava atirando, matando Milene na hora.

Na sequência, o parceiro de Milene reagiu e atirou no empresário que, mesmo ferido, teria prosseguido com os tiros. “Aí o vigilante foi pegar a segunda arma para tentar reagir, e acabou sendo baleado também pelo policial.”

No momento em que houve o tiroteio, acontecia uma festa na mansão de Rogério Saladino. Segundo o Metrópoles, a polícia encontrou no quarto dele vários tipos de drogas. Entre as substâncias encontradas havia haxixe, maconha e drogas sintéticas.

Milene estava no Deic há 7 anos, e deixa uma filha de 5 anos. O delegado Fábio Pinheiro apontou que a agente era uma das melhores policiais da divisão. “No Deic eu tenho 650 policiais, e a Milene era a que mais se destacava. De cada 10 latrocínios que a gente atendia, ela e o parceiro esclareciam 8. É uma perda irreparável”, lamentou.

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