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A um dia da nova rodada de negociações diretas entre Rússia e Ucrânia, marcada para esta segunda-feira (2) em Istambul, Kiev lançou uma das ações mais ousadas desde o início da guerra, há mais de três anos. Em uma operação coordenada de larga escala, drones ucranianos atingiram instalações militares russas em cinco regiões diferentes do país, abrangendo fusos horários que vão da Sibéria Oriental à fronteira ocidental.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os ataques atingiram bases aéreas em Murmansk, Irkutsk e outras três localidades estratégicas. Imagens confirmam aeronaves em chamas nas pistas, e fontes independentes apontam a destruição de dezenas de aviões militares.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicou a autoria da operação, batizada de “Teia de Aranha”, e afirmou ter destruído ao menos 40 bombardeiros estratégicos da frota russa, incluindo os modelos A-50, Tu-95 e Tu-22 — aeronaves capazes de lançar mísseis de cruzeiro Kh-101, armamento de última geração com capacidade de ogiva nuclear. De acordo com o SBU, os prejuízos causados à Rússia ultrapassam os US$ 7 bilhões, representando cerca de 35% da frota estratégica aérea do país.

Além dos ataques aéreos, duas pontes ferroviárias colapsaram em regiões próximas à fronteira com a Ucrânia. O governo russo informou que sete pessoas morreram e ao menos 76 ficaram feridas em acidentes com um trem de carga e outro de passageiros. Embora não tenha confirmado ligação entre os incidentes, Moscou os trata como “atos criminosos”.

A escalada do conflito ocorre em meio às tentativas diplomáticas de retomada das negociações de paz, previstas para ocorrer na Turquia. Analistas internacionais já apontam que o impacto da ofensiva pode alterar o tom das conversas entre os dois países, marcando um novo momento de tensão e imprevisibilidade no prolongado conflito.

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