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Nesta segunda-feira (23), a audiência de instrução do processo que investiga a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi suspensa pelo juiz auxiliar Rafael Henrique, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF). A parlamentar é acusada de envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inclusão de um mandado de prisão falso contra o próprio Moraes. O hacker Walter Delgatti também está implicado no caso.

Até o momento, quatro testemunhas foram ouvidas e todas negaram ter feito pagamentos ao hacker a pedido de Zambelli por serviços relacionados à invasão. Outras duas pessoas devem ser ouvidas na próxima quinta-feira (26), e a deputada pode ser chamada a depor no mesmo dia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Zambelli por falsidade ideológica e invasão a sistemas da Justiça. A Primeira Turma do STF aceitou a denúncia em maio deste ano, tornando-a ré no processo. A PGR alega que Delgatti, sob comando de Zambelli, violou mecanismos de segurança do CNJ entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, adulterando documentos com o objetivo de prejudicar a administração do Judiciário e gerar vantagens políticas.

Delgatti confessou o crime e afirmou ter recebido solicitações da deputada para realizar as invasões. A PGR ainda destacou que, em agosto de 2022, Zambelli compartilhou em suas redes sociais um encontro com Delgatti, mencionando sua suposta responsabilidade por hackear 200 autoridades. O relator do caso, Moraes, afirmou que os fatos narrados configuram crimes e apresentam indícios de autoria, descrevendo detalhadamente as condutas e garantindo o direito de defesa da parlamentar.

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