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Vinícius Nunes 
Viniciusnunes@portal2dejulho.com.br
A segunda edição da SEMANA 2 DE JULHO no Portal 2 de Julho não poderia ser sobre outra pessoa que não fosse a freira Joana Angélica, uma das principais heroínas da Independência da Bahia. O ato de bravura de Joana Angélica foi fundamental para os baianos se sentissem inspirados a fazer o que precisava ser feito: expulsar os portugueses de vez do Brasil. Por isso a história dela merece um capítulo à parte e toda atenção por parte dos baianos.
Joana Angélica de Jesus nasceu no dia 12 de dezembro de 1761, em Salvador, e morreu no dia 19 de fevereiro de 1822, também na capital baiana. Muitos vão dizer que não existe motivos para que ela esteja aqui, já que o confronto que expulsou os portugueses de vez foi em 1823 e ela já tinha morrido, porém, como já foi dito antes, o ato de resistência dela em defender a igreja, o Convento da Lapa, de invasores portugueses e, por isso, ter sido assassinada, foi um marco que inspirou muitos baianos a lutarem pela sua independência de Portugal.
A religiosa viveu durante o período colonial e pertenceu à Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Joana Angélica era filha do capitão português José Tavares de Almeida e da brasileira Catarina Maria da Silva. O irmão dela, Domingos Tavares da Silva, chegou também serviu o exército de Portugal e chegou na mesma patente do pai, a de capitão. De acordo com informações de historiadores baianos, a freira era de uma família rica e tradicional de Salvador.
Desde muito nova Joana Angélica mostrou vocação religiosa tanto que, com apenas 20 anos, foi noviça no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, em Salvador. Depois disso, ela só subiu na carreira e conseguiu cargos importantes de escrivã até chegar ao posto de abadessa da Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. A franciscana ocupou este posto em 1815 e ficou até o dia de sua morte, no trágico 19 de fevereiro de 1822.
De acordo com informações de historiadores brasileiros. Soldados portugueses estavam realizando diversos saques em vários locais do Brasil e a Bahia não era exceção. Tropas lideradas pelo infame Madeira de Mello teriam invadido o local e foram confrontados pela Madre Joana Angélica. Um soldado não quis saber dos trajes religiosos e a atacou com um golpe de baioneta e faleceu no Convento da Lapa. Segundo história popular, que não foi confirmada por historiadores, a religiosa teria proferido as seguintes palavras antes de falecer: “Para trás, bandidos! Respeitai a casa de Deus! Só entrarão passando por cima do meu cadáver!”.
(Foto: Ilustração)

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