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Benny Gantz, ministro do gabinete de guerra de Israel, anunciou neste domingo sua renúncia do governo de emergência liderado pelo premiê Binyamin Netanyahu. A decisão foi motivada por divergências em relação à condução da guerra em Gaza. Gantz, um político moderado, havia prometido no final do mês passado deixar a coalizão caso Netanyahu não apresentasse um plano para o pós-guerra no território palestino.

“Netanyahu está nos impedindo de avançar em direção a uma verdadeira vitória. Essa é a razão pela qual estamos deixando o governo de emergência hoje, com o coração pesado mas com muita confiança”, declarou Gantz. A saída de Gantz representa um golpe à aparente unificação em torno da guerra conseguida por Netanyahu e expõe as divisões dentro da liderança israelense. Apesar da renúncia, o premiê ainda controla a maioria do Parlamento.

Resgate de Reféns na Faixa de Gaza

No sábado, militares de Israel resgataram com vida quatro reféns na Faixa de Gaza, que haviam sido capturados pelo grupo terrorista Hamas nos atentados de 7 de outubro. Entre os resgatados estava Noa Argamani, de 26 anos, cuja imagem gritando “não me matem” ao ser levada pelos extremistas islâmicos comoveu o mundo.

A situação política em Israel continua a ser tensa e complexa, com a guerra em Gaza e as divisões internas do governo moldando o futuro do país. A renúncia de Gantz aumenta a incerteza sobre a direção da política israelense e o manejo do conflito com os palestinos.

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