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O Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) deu início, pela primeira vez, a testes em humanos com sangue artificial produzido em laboratório, em uma iniciativa inédita que visa reduzir a dependência de doações de sangue no futuro. A substância é desenvolvida a partir de células-tronco, que passam por processos físicos e químicos semelhantes aos que ocorrem na medula óssea, resultando na formação de hemácias (glóbulos vermelhos).

Em estudos pré-clínicos, os cientistas constataram que o sangue artificial é capaz de realizar as mesmas funções das hemácias naturais, como transportar oxigênio pelo corpo — e, surpreendentemente, com uma durabilidade até maior. Agora, os testes se concentram em dez voluntários, com o objetivo de verificar se o desempenho se mantém dentro do corpo humano.

Se bem-sucedida, a tecnologia poderá representar um avanço revolucionário na medicina transfusional, especialmente no atendimento a pacientes com tipos sanguíneos raros ou doenças que exigem transfusões frequentes. O projeto também aponta para um futuro em que a produção laboratorial de sangue possa complementar ou até substituir parcialmente as doações tradicionais, reduzindo pressões sobre os bancos de sangue públicos.

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