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As negociações de paz entre Rússia e Ucrânia têm início nesta segunda-feira, em Istambul, na Turquia, mas sem a presença do presidente russo Vladimir Putin. Apesar dos insistentes apelos do líder ucraniano Volodymyr Zelensky para um encontro direto, o Kremlin optou por enviar uma delegação liderada por Vladimir Medinsky, assessor presidencial e figura próxima ao alto escalão do governo russo.

A ausência de Putin marca um tom de distanciamento da cúpula russa em relação às tratativas, que são vistas como uma das últimas oportunidades de avançar na busca por um cessar-fogo duradouro, mais de três anos após o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Zelensky, por sua vez, já está em Istambul, acompanhado pelos principais diplomatas da União Europeia e dos Estados Unidos, que endossam os esforços de mediação conduzidos pelo governo turco. A presença ocidental é interpretada como um sinal de pressão sobre Moscou para que avance no diálogo e reduza a escalada militar.

A Turquia, que mantém relações estratégicas tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia, vem tentando se consolidar como ponte diplomática entre os dois países, oferecendo-se como território neutro para as negociações.

Apesar do clima de incerteza, analistas consideram que a realização do encontro, mesmo sem Putin, representa um passo diplomático relevante. Contudo, alertam que o sucesso dependerá de concessões reais — algo que, até o momento, nenhuma das partes sinalizou de forma clara.

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