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A Polícia Civil prendeu ontem Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora técnica do Laboratório PCS Saleme, sob suspeita de envolvimento na emissão de laudos falsos que levaram à contaminação por HIV de pacientes transplantados. A prisão ocorreu após declarações do técnico Ivanilson Santos, que, preso anteriormente, afirmou que Adriana ordenou a redução de custos no controle de qualidade, resultando em falhas operacionais nos testes. Adriana, por sua vez, nega as acusações.

O Ministério Público do Rio de Janeiro confirmou que o laboratório emitiu resultados incorretos para HIV, gerando diversas ações judiciais contra a instituição. Em resposta ao caso, um novo inquérito foi aberto para investigar a contratação da empresa e possíveis irregularidades.

O jornalista Elio Gaspari comentou sobre a gravidade da situação, comparando os “apagões” — tanto de energia quanto de multas — aos laudos falsos do laboratório Saleme, descrevendo-os como o “lado cruel e visível de um processo de saque contra os serviços públicos”. Ele destacou a relação problemática entre o poder público e a privatização, observando que, enquanto se busca responsabilizar funcionários, no caso dos apagões em São Paulo, a culpa pode recair sobre as árvores e “eventos climáticos”.

A situação levanta questões sobre a integridade dos serviços de saúde e a necessidade de um controle mais rigoroso nas práticas laboratoriais, especialmente em um contexto onde a confiança na medicina é crucial.

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