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O primeiro resultado financeiro da Petrobras sob a liderança de Magda Chambriard, que assumiu a presidência da estatal há dois meses, revelou um cenário desafiador. No segundo trimestre deste ano, a petroleira registrou um prejuízo líquido de R$ 2,605 bilhões, em contraste com o lucro líquido de R$ 28,7 bilhões no mesmo período do ano passado. Esse desempenho ficou significativamente aquém das expectativas dos analistas.

O resultado negativo foi impactado por um acordo bilionário firmado entre a Petrobras e o governo, destinado a encerrar litígios tributários relacionados ao afretamento de embarcações. Esse acordo gerou um impacto de R$ 19,8 bilhões nas finanças da empresa. Além disso, um acordo trabalhista de 2023 e a desvalorização do real em relação ao dólar também influenciaram o desempenho financeiro.

Nos primeiros seis meses de 2024, a Petrobras acumulou um lucro líquido de R$ 21,095 bilhões, o que representa uma queda em relação aos R$ 66,9 bilhões registrados no mesmo período de 2023. Sem considerar os itens extraordinários e a variação cambial, a empresa calculou que seu lucro líquido teria sido de R$ 28 bilhões, superando a maioria das projeções que variavam entre R$ 11 bilhões e R$ 14 bilhões.

Este é o primeiro prejuízo registrado pela Petrobras desde o terceiro trimestre de 2020, quando a empresa enfrentou os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19.

Apesar do resultado negativo, a Petrobras anunciou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 13,57 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, equivalente a R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial em circulação. Os pagamentos serão realizados em duas parcelas, conforme programado.

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