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A Petrobras solicitou ao Ibama uma manifestação positiva até o dia 15 de maio para dar continuidade aos preparativos de perfuração na Foz do Amazonas, um projeto considerado estratégico pelo governo devido ao seu potencial de revelar um “novo pré-sal”. Em uma carta endereçada ao presidente do órgão ambiental, Rodrigo Agostinho, e obtida pela Reuters, a estatal informou que a sonda ODN II já se encontra na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, realizando trabalhos de limpeza, etapa necessária para evitar contaminações ambientais antes do início das operações.

Apesar da importância econômica do projeto para o setor de energia, a iniciativa enfrenta resistência significativa, especialmente em relação aos riscos socioambientais associados à perfuração na costa do Amapá. Ambientalistas e comunidades locais alertam sobre os impactos potencialmente devastadores que a exploração de petróleo poderia causar na biodiversidade da região e nas populações pesqueiras.

De acordo com a Petrobras, a autorização do Ibama é imprescindível não apenas para a continuidade da perfuração, mas também para a realização de uma simulação de emergência e vazamento, uma exigência legal antes de qualquer operação em áreas sensíveis.

O projeto da Foz do Amazonas, caso avance, representa uma das maiores apostas da Petrobras na expansão de suas operações no setor de petróleo em águas profundas, em busca de novas reservas que possam manter o Brasil como um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Contudo, a questão do equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental continua a ser um tema controverso no debate público.

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