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O Parlamento de Israel votou a favor de uma nova lei que proíbe a operação da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) no país e em Jerusalém Oriental, com um prazo de três meses para sua implementação. Essa decisão limita drasticamente o contato entre funcionários da UNRWA e autoridades israelenses, comprometendo a capacidade da agência de fornecer assistência na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, afetando milhões de pessoas vulneráveis.

A cooperação da UNRWA com as forças armadas israelenses, responsável pelo controle das passagens para Gaza, é vital para a transferência de ajuda humanitária ao enclave, que tem sido severamente impactado por conflitos. Com a nova legislação, os trabalhadores da agência perderão a imunidade legal em Israel, e sua sede em Jerusalém Oriental será fechada.

A decisão provocou reações internacionais, com diversos países, incluindo Estados Unidos e Alemanha, expressando preocupação em relação ao impacto que essa medida poderá ter sobre a situação humanitária na região. A oposição de Israel à UNRWA já existe há décadas, mas tem se intensificado nos últimos anos, refletindo uma mudança significativa nas políticas do governo israelense em relação aos refugiados palestinos.

A situação promete ser crítica para a população que depende da assistência humanitária da UNRWA, intensificando os desafios enfrentados em um contexto já marcado por tensões e conflitos.

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