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O mundo da moda perdeu nesta quinta-feira (5) um de seus maiores mestres: Giorgio Armani, ícone do estilo italiano e referência global em elegância e sofisticação, faleceu aos 91 anos. Nascido em Piacenza, no norte da Itália, Armani revolucionou a moda masculina e feminina ao longo de mais de cinco décadas de carreira, deixando um legado que transcende as passarelas.

Sua trajetória começou nos anos 1970, quando desafiou as convenções da alfaiataria tradicional ao reinventar o terno masculino — retirando o forro, suavizando os ombros e reorganizando os botões, criou peças mais leves, modernas e confortáveis. A inovação rapidamente ganhou reconhecimento e virou sinônimo de um novo padrão estético: o minimalismo elegante que se tornaria sua marca registrada.

O sucesso internacional veio na década seguinte, quando o ator Richard Gere apareceu vestido por Armani no filme Gigolô Americano (1980). A partir daí, o estilista tornou-se presença constante em Hollywood, vestindo estrelas e marcando gerações com seu estilo discreto, porém impactante.

Armani também foi um dos primeiros grandes estilistas a expandir sua marca para além do vestuário. Criou o conglomerado Emporio Armani, que inclui hotéis, perfumes, cafés, móveis, óculos de sol e acessórios, construindo um império avaliado em mais de US$ 10 bilhões.

Conhecido por seu perfeccionismo e discrição, Armani evitava os excessos do estrelato e mantinha o foco na excelência de suas criações. Até seus últimos anos, permaneceu à frente da direção criativa de suas marcas, trabalhando incansavelmente e mantendo sua estética atemporal.

Sua morte marca o fim de uma era, mas seu impacto na moda, no design e na cultura contemporânea seguirá vivo por gerações. Para muitos, Giorgio Armani não apenas vestiu corpos — ele transformou a maneira como o mundo entende a elegância.

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