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O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof chegou ao Festival de Cannes para concorrer à Palma de Ouro com seu filme “The Seed of the Sacred Fig”, que estreia nesta sexta-feira. Rasoulof volta a aparecer em público após fugir de seu país, onde foi condenado a oito anos de prisão por produzir o longa sem permissão do regime iraniano. A produção narra a história de um juiz que enfrenta sua própria paranoia em meio à agitação política em Teerã.

Esta é a primeira participação de Rasoulof em Cannes desde 2017, quando venceu a mostra Un Certain Regard com “Lerd”. A trajetória do diretor tem sido marcada por constantes conflitos com o governo iraniano, que dificultam sua presença em eventos cinematográficos internacionais. Em 2020, ele foi impedido de deixar o Irã para receber o Urso de Ouro no Festival de Berlim por seu filme “Não Há Mal Algum”.

O retorno de Rasoulof a Cannes é um marco significativo, destacando a resiliência do cineasta e sua determinação em continuar a expressar suas visões artísticas, apesar das adversidades. Sua nova obra, “The Seed of the Sacred Fig”, promete ser um dos pontos altos do festival, abordando temas sensíveis e controversos em um contexto político tumultuado.

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